A Band estuda seriamente a volta do CQC (Custe o Que Custar) para sua programação em 2026. O programa é o alvo principal da emissora para ocupar as noites de segunda-feira. A faixa ficará vaga com o fim do Galvão e Amigos. A atração de Galvão Bueno encerra sua passagem pela emissora em 22 de dezembro deste ano.
O clima nos bastidores do Morumbi não é dos melhores. A direção da Band ficou incomodada com as recentes notícias sobre o narrador. Os executivos souberam pela imprensa sobre as negociações avançadas de Galvão Bueno com o SBT. Ele deve narrar a Copa do Mundo de 2026 pela concorrente. A situação não pegou bem internamente.
A informação sobre a substituição foi divulgada pelo colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias. Segundo Ricco, a volta do CQC é a possibilidade que mais agrada internamente. A Band já avalia nomes para o retorno. Vários integrantes do antigo grupo, atualmente sem contrato com outras emissoras, manifestaram interesse em participar do projeto.
O canal do Morumbi já tem seus alvos definidos para a nova formação. Nomes como Marco Luque, Rafael Cortez e Oscar Filho são alguns dos que interessam à direção. Conforme o TV Pop já havia publicado, a emissora realizou sondagens prévias. Os ex-integrantes que foram contatados aceitaram participar da nova versão do Custe o Que Custar.
Novo diretor da Band é entusiasta da volta do CQC
O retorno do humorístico é um dos principais planos da emissora para 2026. Guillermo Pendino, que assumirá a direção Artística e de Programação, é um dos maiores entusiastas do projeto. A emissora sabe, contudo, que serão necessárias mudanças. O formato precisará de uma reformulação em relação ao que existiu entre 2008 e 2015.
O CQC marcou época na televisão brasileira. A atração estreou em março de 2008, baseada no formato argentino Caiga Quien Caiga. O programa misturava humor crítico com sátiras políticas. A equipe de repórteres ficou famosa por questionar políticos e celebridades. A atração ficou no ar por oito temporadas e teve 339 episódios.
O Custe o Que Custar saiu da grade em 2015. O cancelamento ocorreu devido a um desgaste do formato. A saída de integrantes importantes e o aumento da radicalização política no país também contribuíram para o fim do programa. Agora, a emissora estuda o cenário para o retorno do formato quase dez anos depois de sua última exibição.


